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O avanço tecnológico na indústria automobilística tem oferecido cada vez mais soluções para quem deseja melhorar o desempenho de seus veículos e é perfeitamente normal ficar confuso em meio a tantas opções e novidades.

O chip de potência é uma das soluções que tem conquistado cada vez mais espaço entre os apaixonados por carros. Apesar de essa tecnologia já não ser mais considerada uma novidade no meio automotivo, ainda levanta uma série de dúvidas sobre seu funcionamento e eficiência. 

O que é um chip de potência?

Os veículos possuem, em seu módulo eletrônico, um software que controla as calibrações de todas as funções, como a injeção do combustível e o avanço da ignição, por exemplo. Para isso, ele considera algumas condições, como a rotação do motor, carga do acelerador, temperatura ambiente, umidade do ar e até mesmo a altitude.  

Para alcançar um maior rendimento do motor e aumento do torque, profissionais começaram a utilizar computadores para alterar esse software. No início dessa tendência, décadas atrás, havia um chip localizado na ECU (Eletronic Control Unit) que precisava ser substituído ou reprogramado para se conseguir essa melhora de desempenho - daí os nomes “chip de potência” e “chipagem”, como são popularmente conhecidas as alterações realizadas no módulo eletrônico para ganho de desempenho.

Entretanto, como mencionamos no início do texto, os avanços tecnológicos são parte da indústria automobilística e, apesar de muita gente ainda usar os nomes populares para se referir a essas técnicas, as mudanças já não são mais como naquela época. Hoje, aplicam-se duas técnicas distintas:

• Piggy-back: é um dispositivo utilizado para “enganar” o software. Trata-se de um módulo externo que intercepta os valores recebidos pelos sensores do carro, altera as informações recebidas por estes, e só depois os envia para a Central Eletrônica. Ou seja, é um hardware (dispositivo físico) com um software próprio que você instala em seu veículo para ganhar potência.

• Remap: é a alteração do software original do veículo. No remap, nenhum hardware é instalado, mas a cadeia de comandos da central eletrônica é reprogramada para garantir maior potência ao veículo.

Vale mencionar que esse aumento de potência é mais significativo em carros que contam com motores com turbo, que podem ter um ganho de performance de até 30%, considerando que até mesmo a pressão da turbina pode ser modificada. Já em carros com motores aspirados, pode nem mesmo haver diferença perceptível no desempenho. 

Vantagens e desvantagens

As principais vantagens desse tipo de alteração são o aumento de potência e força motriz, bem como melhor dirigibilidade. As desvantagens são o aumento do consumo de combustível, perda da estabilidade e, dependendo da técnica empregada, perda da garantia de fábrica do veículo. 

Alguns riscos também precisam ser considerados. Uma instalação ruim pode resultar na necessidade de troca de todo o módulo de injeção eletrônica por causa de possíveis erros do software. Até mesmo o câmbio pode sofrer danos se o processo não for realizado de forma adequada.

Por isso, antes de decidir pela instalação do seu “chip de potência”, pondere bastante sobre as vantagens e desvantagens e tenha a certeza de pedir orientação a profissionais altamente qualificados, capazes de esclarecer qualquer dúvida e oferecer um serviço realmente apropriado.

Para te ajudar nesse processo de escolha, contamos com uma parceria com as principais oficinas de Goiânia, inclusive algumas especializadas em remap e piggy-back. Continue navegando pelo nosso site ou acesse nosso Instagram para saber mais sobre elas!

Texto: HiltonJúnior  06/04/2022 20:45

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