Quero faturar mais!
anuncieA tecnologia não para de avançar e tem se tornado uma aliada cada vez maior dos motoristas, facilitando ainda mais o processo de dirigir. Uma prova disso é o aumento na produção e compra de carros com câmbio automático ou automatizado. Nos últimos 10 anos, o número de vendas de carros sem o pedal de embreagem triplicou no Brasil.
Mas nem sempre quem compra modelos com este tipo de tecnologia está totalmente ciente dos cuidados que precisa tomar para manter um bom funcionamento. É por isso que, no artigo de hoje, explicaremos um pouco mais sobre a manutenção do câmbio automático.
Não economize na hora de realizar a manutenção no câmbio automático
A troca de lubrificantes deve ser realizada com frequência para evitar o desgaste dos componentes internos, como os discos de fricção, e, consequentemente, um desempenho negativo do automóvel. Especialistas da área de transmissões automáticas recomendam que a troca seja feita após cerca de 30 mil km rodados (com fluido mineral) ou até 50 mil km (para os sintéticos).
Em casos de demora na troca, o condutor pode perceber um escurecimento na cor do fluido e uma textura mais grossa, o que indica contaminação. Isso pode entupir os filtros, impedir que o lubrificante circule bem pelo sistema de transmissão automática. A partir disso, é possível notar perda de rendimento, trepidação ao arrancar e nas trocas de marcha.
Tenha em mente que o manual do proprietário é um grande aliado na hora definir a periodicidade da troca de fluidos, mas considere-o mais como uma orientação que uma regra. O ideal é levar o carro a um especialista de sua confiança e seguir as instruções de acordo com a percepção que ele tenha do comportamento do seu veículo.
Fique de olho na temperatura para realizar a manutenção no câmbio automático
O líquido de arrefecimento do motor (a famosa “água do radiador”) também é um fator que merece bastante atenção, uma vez que a transmissão automática opera em altas temperaturas. Além de refrigerar o motor, o sistema de arrefecimento também mantém a temperatura do fluido de transmissão no ponto ideal. Um superaquecimento no sistema automático pode trazer avarias sérias aos componentes.
Muitas transmissões automáticas possuem uma tela que deve ser trocada ou lavada quando se substitui o fluido.
Fique atento à condução
A maneira como você dirige seu carro interfere diretamente no desempenho do sistema de transmissão do câmbio automático. Acelerar e tirar o pé ou arrancar com uma aceleração alta, sem critério, pode danificar ou reduzir a vida útil do seu câmbio automático. Isso acontece porque esse tipo de ação eleva bastante a temperatura, que já é alta durante a operação do sistema, como mencionamos anteriormente.
Outras práticas, como colocar a alavanca em “N” durante a descida de uma ladeira, por exemplo, podem causar um desgaste acelerado, forçar o sistema de freios e outras consequências negativas.
Engatar a ré com o veículo em movimento também pode causar problemas. A maioria dos veículos possui uma trava que impede essa ação, mas caso o seu não seja um deles, não cometa esse deslize, pois pode provocar um choque muito intenso em algumas peças do câmbio automático.
Por isso, tome bastante cuidado com as práticas de condução que você utiliza ao operar um câmbio automático.
Não confunda câmbio automático e automatizado
Algumas marcas chamam, erroneamente, câmbios automatizados de automáticos. Nos câmbios automáticos, um componente chamado de conversor de torque faz a ligação entre a caixa de transmissão e o motor.
As marchas são definidas por engrenagens epicicloidais (as popularmente chamadas de “planetárias”), por isso o câmbio automático também pode ser chamado de epicíclico. Uma central eletrônica realiza a troca de marchas automaticamente, com base na rotação do motor e velocidade do veículo.
Já nos automatizados, há uma caixa mecânica com acionamento eletro-hidráulico que conta com vários “motores” comandados por uma central eletrônica que acionam a embreagem e trocam as marchas. Tudo acontece muito rápido e o funcionamento lembra bastante o de um câmbio automático.
A diferença maior entre eles fica na parte financeira, uma vez que os sistemas de câmbios automatizados têm valor de custo e manutenção mais baratos. É comum até que, em modelos automatizados, a embreagem e o platô sejam iguais aos de modelos manuais.
Camargo Câmbio Automático
Comercial (62) 99462-4186
R. Pascoal Moreira, 173 - Capuava, Goiânia - GO, 74450-260
Manutenção no câmbio automático: o processo varia de acordo com a marca
Com o avanço da tecnologia, as marcas têm se adaptado e apresentado maior variação para os consumidores. Algumas marcas, como a Fiat e a Jeep, apostam em modelos que não precisam de troca de óleo. Mas vale mencionar que o modelo automatizado Dualogic/GSR-Comfort necessita da verificação do fluido a cada 40 mil km.
Na linha Volkswagen, o câmbio automatizado monoembreagem I-Motion não requer troca, assim como o câmbio automático do Jetta aspirado. Porém, no caso da caixa de dupla embreagem DSG, a troca deve ser feita a cada 60 mil km ou na sexta revisão (o que acontecer primeiro) tanto no sistema com embreagens a seco, usado no Golf de 1,4 litro, quanto no de embreagens banhadas em óleo do Golf GTI e do Jetta TSI.
Para a Chevrolet, vale o plano de uso da General Motors, que recomenda um plano de manutenção com troca de óleo a cada 80 mil km rodados para carros em caso de uso severo. Confira o que eles definem como uso severo:
“Quando a maioria dos percursos exige marcha lenta durante um longo período ou funcionamento contínuo em condições de rotação baixa frequentes (como no “anda e para” do tráfego urbano denso).
Quando a maioria dos percursos não excede 6 km (percurso curto) enquanto o motor não está aquecido com a temperatura operacional.
Operação frequente em estradas de terra e de areia. .
Operação frequente como trailer ou puxando reboque. . Usado como táxi, veículo policial ou atividade similar. . Quando o veículo permanece, com frequência, parado por mais de dois dias”.
No plano de revisão, porém, é indicada a verificação (e não a troca) a cada 100 mil km rodados.
Portanto, é importante pesquisar mais sobre o que é recomendado para a marca do seu veículo. Para ter a certeza de alcançar uma resposta eficiente, nunca se esqueça de consultar um profissional especialista e capacitado.
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Por Hilton Júnior, Oficinas Gyn — Goiânia